Preguiiiiiça
O despertador berrou às 9:30. Por um instante não entendi o porquê daquilo, mas logo me lembrei que eu mesma tinha-o ativado na noite anterior.
Isso tem se tornado um hábito: todas as noites, antes de dormir, programo o despertador e penso positivamente que na manhã seguinte vou encarar o trabalho com vontade.
Toca o despertador, levanto, vou ao banheiro, e, ainda descabelada, tomo meu café sentada no sofá, ligo a televisão. “Mais dez minutos”, prometo a mim mesma, “e me troco pra ir trabalhar”. Mas aí começa a passar um episódio que ainda não vi, depois vêm as notícias. Decido ficar em casa, “home office é tudo”. Ligo o computador sentada no sofá. A faxineira pede pra limpar a sala, peço para ela trazer um copo de suco. “Com gelo, Silvanete!”.
Volto pro quarto e me deito um pouco na cama. Até abro um livro, mas o sono vem na primeira página. Cochilo.
É hora do almoço e a geladeira está vazia. Silvanete havia me avisado ontem, e até me chamou para irmos juntas ao supermercado. Quando ela foi pra sua casa, percebi que tinha me esquecido de sair com ela para as compras.
“Silvanete, liga pra comida chinesa? Eu quero frango xadrez e uns rolinhos primavera. Ah! E uma banana caramelada também! Pede o que você quiser. Vou tomar um banho. O dinheiro tá aqui na mesa. Você desce pra pegar, né?”
Depois do almoço, sento na frente do computador. Preciso trabalhar um pouco, fiquei de entregar estas planilhas até amanhã. “Tenho tempo. Um joguinho de paciência pra esquentar...”
“Tchau, Silvanete! Até amanhã! Ah!, Silvanete! Traz uns pãezinhos amanhã de manhã? É. Pão francês e daquele de leite. E uns dois de coco também. Tchau!”
A Silvanete é gente boa! Acho que ela tá certa: amanhã eu vou ao supermercado e vou pro escritório. Ela sabe que não é preguiça... É só que é tão bom ficar assim... E mudar pra quê?! Dá muito trabalho!
Isso tem se tornado um hábito: todas as noites, antes de dormir, programo o despertador e penso positivamente que na manhã seguinte vou encarar o trabalho com vontade.
Toca o despertador, levanto, vou ao banheiro, e, ainda descabelada, tomo meu café sentada no sofá, ligo a televisão. “Mais dez minutos”, prometo a mim mesma, “e me troco pra ir trabalhar”. Mas aí começa a passar um episódio que ainda não vi, depois vêm as notícias. Decido ficar em casa, “home office é tudo”. Ligo o computador sentada no sofá. A faxineira pede pra limpar a sala, peço para ela trazer um copo de suco. “Com gelo, Silvanete!”.
Volto pro quarto e me deito um pouco na cama. Até abro um livro, mas o sono vem na primeira página. Cochilo.
É hora do almoço e a geladeira está vazia. Silvanete havia me avisado ontem, e até me chamou para irmos juntas ao supermercado. Quando ela foi pra sua casa, percebi que tinha me esquecido de sair com ela para as compras.
“Silvanete, liga pra comida chinesa? Eu quero frango xadrez e uns rolinhos primavera. Ah! E uma banana caramelada também! Pede o que você quiser. Vou tomar um banho. O dinheiro tá aqui na mesa. Você desce pra pegar, né?”
Depois do almoço, sento na frente do computador. Preciso trabalhar um pouco, fiquei de entregar estas planilhas até amanhã. “Tenho tempo. Um joguinho de paciência pra esquentar...”
“Tchau, Silvanete! Até amanhã! Ah!, Silvanete! Traz uns pãezinhos amanhã de manhã? É. Pão francês e daquele de leite. E uns dois de coco também. Tchau!”
A Silvanete é gente boa! Acho que ela tá certa: amanhã eu vou ao supermercado e vou pro escritório. Ela sabe que não é preguiça... É só que é tão bom ficar assim... E mudar pra quê?! Dá muito trabalho!
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