Sei lá...
Sei lá de onde vem!
Talvez das vísceras ou de suas adjacências.
Vem dali de dentro o desconforto e o desarranjo e o mundo deixa de fazer sentido, e a vida torna-se uma seqüência de ações desconexas e estabanadas.
Sei lá de onde vem. Se do céu ou do vizinho, se de longe ou da casa ao lado, mas chega de repente e bagunça o que estava etiquetado, homologado, catalogado. Inverte os lados, desfaz a ordem, cria novo estatuto.
Sei lá de onde vem, mas chega manso, vem sem pretensão. Mostra a cara devagar, faz de conta que nem vai entrar, mas, sorrateiramente, passa rasteira no que era certo e se encaixa de tal modo que se julga, agora, ser imprescindível.
Arrebata, angustia, apavora; sei lá de onde vem, mas não vai mais embora.
Talvez das vísceras ou de suas adjacências.
Vem dali de dentro o desconforto e o desarranjo e o mundo deixa de fazer sentido, e a vida torna-se uma seqüência de ações desconexas e estabanadas.
Sei lá de onde vem. Se do céu ou do vizinho, se de longe ou da casa ao lado, mas chega de repente e bagunça o que estava etiquetado, homologado, catalogado. Inverte os lados, desfaz a ordem, cria novo estatuto.
Sei lá de onde vem, mas chega manso, vem sem pretensão. Mostra a cara devagar, faz de conta que nem vai entrar, mas, sorrateiramente, passa rasteira no que era certo e se encaixa de tal modo que se julga, agora, ser imprescindível.
Arrebata, angustia, apavora; sei lá de onde vem, mas não vai mais embora.
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